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Vida de bóia fria
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Que os hábitos alimentares da população brasileira são heterogêneos, não é preciso buscar nos livros históricos Maratimba.com Que os hábitos alimentares da população brasileira são heterogêneos, não é preciso buscar nos livros históricos-antropológicos. O homem do campo começa mais cedo o trabalho, em sua maioria braçal, que gastam muito mais calorias, aumentando o apetite e modificando os horários das refeições. No interior de Itapemirim, os trabalhadores rurais não fogem a regra. Antes de se dirigir a labuta é servido um café da manhã com café, leite e produtos da terra como: batata doce, aipim, banana da terra ou inhame. Isso às 6:00 horas da manhã. Por volta das 8:00, a grande maioria faz, o que eles chamam de "merenda", onde a marmita com ingredientes "pesado para dar sustância," como se referem, na sua maioria composto de feijão, arroz, ovo,macarrão e algum tipo de carne, é comido pela metade, deixando a outra parte para ser complementada no almoço que não passa das 11:00 horas. O lavrador José Macedo, da comunidade de Santo Amaro, afirmou que: "Se não for assim o trabalhador não agüenta o batente". Por volta das 15:00 horas, chega a vez de outra merenda com pão e café. Geralmente são quatro pães, sem manteiga, comido entre um papo e outro, geralmente sobre o trabalho. O trabalhador braçal Jocei Souza, do Retiro, interior de Itapemirim, disse que às vezes "esquece" e come toda a refeição. "Na hora do almoço pego um pouquinho com os meus amigos. E ma hora da merenda da tarde eu recompenso, pois não gosto de pão, prefiro bata ou aipim, quando tem banana da terra é melhor ainda", ressaltou. Após deixaram o trabalho por volta das 17:00, e ao se dirigirem para suas casas, o jantar não passa das 18:00. "Só dá tempo de tomar um banho, chego em casa com mais fome do que pela manhã.", enfatizou o trabalhador braçal Waldeir Gomes Delfino, da localidade de Santa Rita. Antes de dormir por volta das 21:00 horas, faz a última merenda com o que sobrou na cozinha. Fonte: Redação Maratimba.com
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| Por: José Rubens Brumana | Imprimir |
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