No momento em que � rejeitada por todos como louca ou endemoninhada, Santa Teresa D'Avila encontra o jesu�ta Francisco de Borja
Santa Teresa e o jesu�ta
No momento em que � rejeitada por todos como louca ou endemoninhada, Santa Teresa D'Avila encontra o jesu�ta Francisco de Borja:
- N�o consigo rezar sozinha" diz - Preciso buscar a mem�ria do Criador nos campos, na �gua, ou nas flores. A ora��o para mim � um trabalho dif�cil, como o de tirar �gua de um po�o. No come�o consigo pegar apenas umas gotas, que aliviam a secura da minha alma. Mas, aos poucos, o balde vai se enchendo, e cada vez tenho menos trabalho para regar estes campos espirituais. Finalmente, chega um momento em que esta �gua se transforma em chuva, e o Criador rega minha alma, sem nenhum trabalho de minha parte.
- Pois nunca deixe de ler este livro da Cria��o - responde Francisco de Borja. - Ali, na natureza, o Pai escreve suas melhores linhas.
Herrigel e o mestre Zen
- Quando tenho o arco esticado, chega um momento em que, se n�o disparo imediatamente, sinto que vou perder o f�lego, diz o alem�o Eugen Herrigel ao seu mestre.
- Enquanto voc� tentar provocar o momento de disparar a flecha, n�o ir� aprender a grande arte - responde o mestre. - A m�o que estica o arco deve abrir-se como se abre a m�o de um menino. O que �s vezes atrapalha a precis�o do tiro � a vontade demasiado ativa do atirador. Ele pensa: "aquilo que eu n�o fizer, n�o ser� feito", e n�o � bem assim. O homem sempre deve agir, mas tamb�m deve deixar que outras for�as do Universo atuem em seu devido momento.
Ken Kasey e a nossa condi��o
O que pensa da ra�a humana? - pergunta uma amiga que acaba de formar-se na universidade de sociologia.
- Penso que � curiosa - t�o parecida e t�o diferente! Somos capazes de trabalhar juntos, construir as Pir�mides do Egito, a Grande Muralha da China, as catedrais da Europa e os templos do Peru. Podemos compor m�sicas inesquec�veis, trabalhar em hospitais, criar novos programas de computador. Mas, em algum momento, tudo isto perde seu significado, e nos sentimos s�s, como se fiz�ssemos parte de um outro mundo, diferente daquele que ajudamos a construir.
"�s vezes, quando outros precisam de nossa ajuda, ficamos desesperados porque isto nos impede de aproveitar a vida. Outras vezes, quando ningu�m precisa de n�s, nos sentimos in�teis".
"Mas somos assim. Somos seres humanos complexos. Para que se desesperar?"
Buda e o poder do pensamento
"N�s somos o que pensamos.
Tudo o que somos surge de nossos pensamentos.
Com o pensamento, constru�mos e destru�mos o mundo.
O pensamento nos segue
como uma carro�a segue a parelha de bois.
N�s somos o que pensamos.
A sua imagina��o pode lhe causar mais dano que seu pior inimigo.
Mas, uma vez que voc� controle seus pensamentos
ningu�m pode ajud�-lo tanto -
nem mesmo seu pai ou a sua m�e."
Fonte: O Autor
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