Familiares do líder rebelde timorense Alfredo Reinado choram perto de uma foto do militar, morto na segunda em troca de tiros
Foto: Bay Ismoyo/AFP A justiça de Timor Leste anunciou nesta quarta-feira a divulgação de ordens de prisão contra 18 suspeitos, dois dias depois dos atentados contra o presidente José Ramos-Horta e o primeiro-ministro, Xanana Gusmão.
"A lista preliminar contém 18 nomes e pode ser ampliada em função dos avanços da investigação", declarou à imprensa o procurador-geral Longuinhos Monteiro.
José Ramos-Horta, um diplomata eleito em maio de 2007 para governar o Timor Leste, pequeno país de frágeis instituições, foi vítima de um ataque executado por soldados rebeldes liderados pelo comandante Alfredo Reinado, que morreu no tiroteio com a guarda presidencial.
Uma hora mais tarde, o premier Xanana Gusmão escapou de uma emboscada, no que foi apresentado como um ataque coordenado, embora as circunstâncias exatas de todo o acontecido ainda não tenham sido esclarecidas.
Gravemente ferido por um tiro no peito, o presidente Ramos-Horta, de 58 anos, foi transferido na segunda-feira para um hospital de Darwin (Austrália), onde permanece internado em estado grave, mas estável, segundo os médicos.
Em Dili, a capital timorense, as forças internacionais intensificaram as patrulhas. O país se encontra em estado de emergência.
Um total de 340 policiais e militares australianos chegaram na terça-feira ao país para reforçar as tropas internacionais.
Justiça de Timor Leste divulga 18 ordens de prisão após atentados.
Fonte: http://noticias.uol.com.br
|