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Giulliano Maurício Furtado
Giulliano é estagiário do site Maratimba.com
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Familiares de Jean Charles voltam à Corte na Inglaterra
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Policiais envolvidos no caso querem manter anonimato. O juiz admitiu que a investigação poderá ser adiada Foto: Anthony Devlin/AP Os familiares de Jean Charles de Menezes voltaram à Corte nesta sexta-feira (25) na Inglaterra e viram o juiz encarregado do inquérito sobre a morte do brasileiro começar a examinar se aceita o pedido dos policiais envolvidos para manter o anonimato durante os depoimentos. Jean Charles foi morto por erro policial ao ser confundido com um terrorista em um metrô de Londres em 22 de julho de 2005. O seu caso é similar ao realizada para esclarecer a morte de princesa Diana, que foi encerrada há algumas semanas em Londres - não constitui um julgamento comum, já que não há condenados. Em uma audiência preliminar do caso da morte do jovem eletricista, na qual estiveram presentes parentes e advogados, o juiz Michael Wright fez uma breve declaração à Corte e depois pediu ao público e jornalistas que deixassem a sala para poder examinar "temas delicados". Um desses temas considerados delicados é o pedido de 40 agentes da Scotland Yard, entre eles os que dispararam contra Jean Charles, de prestar depoimento na audiência pública sob rígidas condições de anonimato. Os familiares de Jean Charles, que voltaram a lamentar o fato de ainda não serem conhecidas as circunstâncias da morte, reiteraram sua vontade de que os responsáveis respondam à justiça, e que a investigação seja o mais extensa e transparente possível. O juiz admitiu que a investigação poderá ser adiada devido ao fato de que ainda não foi decidido em que corte transcorrerá o inquérito. "Insisto que não é certo que comece nessa data (22 de setembro) porque ainda não foi escolhido um tribunal", afirmou o juiz, precisando que o tribunal de Southwark, sul de Londres, onde foi realizada a audiência preliminar, não é apropriado para os procedimentos. Em novembro, um informe da Comissão Independente de Queixas da Polícia (IPCC, na sigla em inglês) criticou a Polícia Metropolitana de Londres pela morte de Jean Charles, afirmando que ela "poderia ter sido evitada". Fonte:
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| Por: Giulliano Maurício Furtado | Imprimir |
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