Homem de 73 anos, porém, admitiu os crimes
Foto: Reuters O austríaco Josef Fritzl, de 73 anos, confessou ter deixado presa a própria filha, hoje com 42 anos, em um porão sem janelas ao lado de três filhos.
Depois de tentar negar, ele admitiu ter violentado sexualmente a filha, com quem teve sete filhos - um deles morreu.
No domingo, ele foi considerado suspeito pela polícia de ter mantido a filha em cativeiro por 24 anos
Josef Fritz, que mais cedo já havia admitido ter construído um calabouço e trancado em seu interior a a filha e três filhos dela, "admitiu as acusações de incesto, mas insistiu que não houve força envolvida", afirmou o porta-voz da promotoria, Gerhard Sedlacek.
"Ele admitiu ser o pai de sete filhos que a filha teve, um deles morto prematuramente", disse Sedlacek.
O interrogatório prossegue nesta segunda-feira (28) e pode se prolongar por vários dias.
Fritzl, detido no sábado, será levado à presença de um juiz na noite desta segunda-feira (28), segundo Sedlacek.
A notícia dos crimes foi divulgada neste domingo (27) pela imprensa local depois que as autoridades confirmaram a "suspeita" contra o homem, avô de uma jovem de 19 anos que recentemente foi internada em estado grave em um hospital local.
A filha havia sido considerada desaparecida desde 1984, quando tinha 18 anos.
O diretor do Escritório contra o Crime da Baixa Áustria, Franz Polzer, confirmou que uma equipe de agentes investiga o caso, semelhante ao da jovem Natascha Kampusch, que, em agosto de 2006, escapou de seu seqüestrador e "reapareceu" com 19 anos, após oito de cativeiro em um porão de uma casa nos arredores de Viena.
Austríaco confessa incesto e ter mantido filha presa. Homem de 73 anos, porém, admitiu os crimes.
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