Categoria Policia  Noticia Atualizada em 28-04-2008

Natascha Kampusch oferece ajuda para filha de austríaco
Natascha viveu oito anos presa por um seqüestrador na Áustria.
Natascha Kampusch oferece ajuda para filha de austríaco
Foto: www.globo.com

Natascha Kampusch ofereceu ajuda para os familiares de Josef Fritzl nesta segunda-feira (28) após a imprensa divulgar o novo caso que abalou a Áustria.

O engenheiro elétrico Josef Fritz, de 73 anos, confessou para a polícia que cometeu incesto e de ter prendido a filha, hoje com 42 anos, por 24 anos em um porão sem janela na cidade de Amstetten Natascha Kampusch, de 20 anos, foi seqüestrada em 1998 quando tinha dez anos e ia para o colégio, no norte de Viena. Durante oito anos ficou presa por seu seqüestrador, Wolfgang Priklopil, em um cativeiro vigiado por meios de imprensa eletrônicos, até que conseguiu fugir sozinha em agosto de 2006.

"Estou pensando muito nesta familia", afirmou ela para a rádio austríaca ORF.

"O tumulto da imprensa não é algo bom para essas pessoas e posso imaginar que a situação é tão difícil para a mãe quanto para os filhos", completou Natascha, que contou que tomou tal atitude por iniciativa própria.

Investigações
A polícia austríaca prossegue com as investigações na "casa do horror", como foi chamado pela imprensa local, para determinar em que condições Elisabeth Fritzl, de 42 anos, viveu reclusa durante 24 anos ao lado de três dos sete filhos, em um espaço estreito de 50 a 60 metros quadrados preparado por seu pai no porão do prédio em que a família mora, em Amstetten, a 100 km ao oeste de Viena, capital do país.

Os investigadores aguardam ainda os resultados dos exames de DNA que permitirão establecer os vínculos de parentesco de três homens e três mulheres, com idades entre cinco e 20 anos, que ao que tudo indica são fruto de incesto. Segundo a polícia, porém, ele admitiu ser o pai de Elisabeth e também o pai dos seis filhos dela. Um sétimo bebê morreu um mês depois do nascimento por falta de cuidados e o corpo foi queimado, segundo a polícia.

A imprensa austríaca critica nesta segunda-feira a "cegueira" das autoridades que, como no caso de Natascha Kampusch, foram incapazes de descobrir durante o passar dos anos este drama qualificado pelo jornal "Osterreich" de "pior crime" na história de acontecimentos do país.

(*) com informações da Efe, France Presse e Associated Press

Natascha Kampusch oferece ajuda para filha de austríaco
Natascha viveu oito anos presa por um seqüestrador na Áustria.
Caso de homem que cometeu incesto com a filha foi chamado de "casa do horror".

Fonte:

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Por:  Alexandre Costa Pereira    |      Imprimir