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Questionado, coronel diz que pode não ter havido tiro antes

Eduardo Félix não descarta que policiais do Gate tenham se confundido. Ele prestou depoimento nesta quinta-feira (23), em Santo André (ABC)
Questionado, coronel diz que pode não ter havido tiro antes

Foto: Reprodução, G1

O comandante da Tropa de Choque de São Paulo, coronel Eduardo Félix, admitiu, pela primeira vez, que o barulho que os policiais ouviram antes da invasão ao apartamento da família de Eloá Cristina Pimentel na sexta-feira (17)poderia não ser o de um tiro. O coronel prestou depoimento nesta quinta-feira (23) à polícia de Santo André. Ele chegou à delegacia por volta das 11h e foi embora às 13h.

Antes de concluir o inquérito, a polícia precisava ouvir o depoimento de Lindenberg Alves, o ex-namorado de Eloá que atirou contra ela, mas o seqüestrador se recusou. O outro depoimento que faltava era o do comandante Félix. O coronel reafirmou que confia na equipe do Grupo de Ações Táticas Especiais (Gate), mas admitiu pela primeira vez que pode ter havido um erro de interpretação sobre o disparo antes da invasão.

Perguntado se a equipe pode ter se confundido e interpretado outro barulho como um disparo, ele disse que sim. "Pode. Não vamos dizer que não, mas, por enquanto, a equipe e as testemunhas afirmam que o barulho partiu de dentro do apartamento", disse.

'Da mesma forma que a Nayara pode ter se confundido, os policiais também [podem]. Agora, se esse disparo partiu de dentro do apartamento, de fora do apartamento ou se foi um rojão, o laudo técnico vai dar", disse.

Questionado, coronel diz que pode não ter havido tiro antes da invasão
Eduardo Félix não descarta que policiais do Gate tenham se confundido.
Ele prestou depoimento nesta quinta-feira (23), em Santo André (ABC)

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Por: Alexandre Costa Pereira | Imprimir