Marineusa diz que existem pais que ainda não permitem ou não aceitam que seus filhos sejam vacinados
Marineusa Santana. (Foto: José Rubens Brumana) Numa sala esterilizada onde o cuidado com o controle de temperatura e higiene é fundamental, Marineusa Santana mantém uma rotina de trabalho e dedicação á cerca de trinta anos na Unidade de Saúde da Barra do Itapemirim. Ela cuida do setor de vacinação, uma das mais temidas entre os pacientes. Com muita paciência e experiência torna aquele momento, para muitos traumáticos, em alívio e espanto: Já aplicou a injeção? Não senti nada, diz um paciente.
Uma rotina que pode chegar a cerca de 600 aplicações de injeções ao final de um mês. "Amo o que faço imunizar as pessoas contra males futuros é dignificante", ressalta.
Informa ainda que já chegou a aplicar cerca de 2000 mil injeções na última campanha de vacinação.
Marineusa diz que existem pais que ainda não permitem ou não aceitam que seus filhos sejam vacinados."Mas com o Programa da Bolsa Família e os pediatras exigindo esses procedimentos as coisas mudaram".
Quanto ao medo de tomar a injeção comenta que os adolescentes são os campeões.
Compreende que a agulha introduzida na carne de uma pessoa não é uma cena normal. "Nessa hora temos que deixar o paciente descontraído e agir com firmeza e precisão", disse.
Devido a essa repetição adquiriu a Lesão de Esforço Repetitivo (LER), mas garante que quando chegar a sua aposentadoria sentirá falta do seu ambiente de trabalho onde faz parte da última funcionária em atividade do antigo Posto de Saúde da Barra.
Fonte: Redação Maratimba.com
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