Categoria Geral  Noticia Atualizada em 07-04-2010

Confusão em exame do DETRAN em Marataízes
Uma aluna enfatizou que os examinadores não perdoam nenhum deslize
Confusão em exame do DETRAN em Marataízes
Itamar Ayub
Foto: José Rubens Brumana

Nove alunos pretendem entrar na justiça contra o critério que levaram a reprovação no exame de carteira de motorista realizado nesse último dia 25 no balneário. A discórdia foi durante a prova onde são conduzidos dois alunos, o primeiro faz a baliza e após realizar esse procedimento parte para a saída devendo ligar a seta para esquerda e continuar até o alinhamento fora da baliza.

Todos reclamaram que ao virar o volante para sair da baliza a seta é desligada automaticamente e esse procedimento não era motivo de reprovação em testes anteriores. Os examinadores exigiram que a seta continuasse ligada até completar toda a manobra e parar após a baliza.

No segundo aluno o procedimento é o mesmo, mas os alunos devem estacionar a direita perto do meio fio. Durante essa manobra os alunos ao sair de uma linha imaginária com 70% do carro, já acionavam a seta para direita o que levou a reprovação. Os alunos deveriam continuar com a seta ligada para a esquerda durante toda a manobra e somente depois ligar a seta para direita.

Um instrutor que prefere não se identificar garantiu que esses procedimentos não eram passivos de reprovação e era tolerado pelos examinadores o que não aconteceu dessa vez, gerando revolta e muito choro no local da prova, explica.

Uma aluna enfatizou que os examinadores não perdoam nenhum deslize. "Estou na minha terceira tentativa e já gastei R$360 reais com reprovações como essa de detalhes como uma seta", complementou dizendo que é uma motorista criteriosa que passa em todas as fases sendo reprovadas em pequenos erros que poderiam ser reavaliada no local. Mais exaltado está o professor e historiador Luciano Retore Moreno que qualificou como "palhaçada", da banca examinadora. "Isso cheira a sacanagem, roubalheira mesmo, falta de respeito, desonestidade", alertou. O professor diz que os aplicadores da prova tratam os alunos com desdém. "Tal seta indevida. fazemos tudo dentro do que ensinou a auto-escola e todos garantiram que essa reprovação foi inesperada". Outro instrutor ressalta que os examinadores faziam "vista grossa", para com esse procedimento que nunca foi cobrado. "Deveriam avisar que iriam cobrar", ponderou.

O diretor da CIRETRAN , localizada em Marataízes, Itamar Ayub, disse que não participa do exame pois a banca examinadora vem da capital."São técnicos experientes e que a cada dia busca qualificar cada vez melhor nossos motoristas. Visto que a causa dos acidentes em sua grande maioria é de falha humana".

    Fonte: Redação Maratimba.com
 
Por:  José Rubens Brumana    |      Imprimir