O projecto de lei do PSD para a criação de um “tributo solidário” para os beneficiários de subsídio de desemprego
Foto: www.abola.pt O projecto de lei do PSD para a criação de um "tributo solidário" para os beneficiários de subsídio de desemprego, subsídio social de desemprego e rendimento social de inserção foi, esta quarta-feira, chumbado no Parlamento, com os votos contra do PS, PCP, PEV e BE. Apenas PSD e CDS-PP votaram a favor.
O projecto previa que quem recebe estas prestações sociais tivesse de despender 15 a 20 horas semanais em trabalho comunitário ou formação profissional.
O PS acusou o PSD de querer implementar «trabalho obrigatório» e gratuito e disse que tal medida iria aumentar a «desconfiança social».
Já o PCP considerou que a iniciativa é uma espécie de condenação aos desempregados e que é preciso puni-los com «trabalhos forçados». Também o BE acusou o PSD de negar princípios da lei de bases da segurança social e propôs que se chamassem os grandes gestores «a prestar um tributo obrigatório».
Esquerda chumba "tributo solidário" proposto pelo PSD
O projecto de lei do PSD para a criação de um "tributo solidário" para os beneficiários de subsídio de desemprego
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