Categoria Opinião  Noticia Atualizada em 27-07-2010

EU APOSTO (JE PARIE)
EU APOSTO que uma perícia e uma correição judicial, não parcial, mas, integral traria à luz a verdade
EU APOSTO (JE PARIE)

Por: Manoel Manhães - [email protected]
J"accuse (em português Eu acuso) é o título do artigo redigido pelo consagrado escritor francês Émile Zola quando do caso Dreyfus e publicado no jornal L"Aurore do dia 13 de janeiro de 1898 sob a forma de uma carta ao presidente da República Francesa Félix Faure.

Alfred Dreyfus (Mulhouse, 09/10/1859 — Paris, 12/07/1935) foi um capitão do exército francês de origem judaica. Injustamente acusado e condenado por traição - depois anistiado e reabilitado - foi o centro de um famoso episódio de conotações sociais e políticas, durante a Terceira República francesa, e que ficou conhecido como o caso Dreyfus.

Este artigo, que foi a manchete do diário, cujos 300.000 exemplares esgotaram-se em poucas horas, foi publicado três dias após Esterhazy (o verdadeiro traidor e autor do dossiê que incriminou Dreyfus) ter sido inocentado pelo Conselho de Guerra (10 de janeiro), o que pareceu acabar com toda esperança dos que contavam com uma revisão do processo que condenara Dreyfus.

Neste artigo, J"accuse (Eu acuso), Zola ataca nominalmente os generais e outros oficiais responsáveis do erro judicial que levou ao processo e à condenação de Dreyfus.

Parafraseando aquele artigo, faço o presente.

EU APOSTO que asseclas do prefeito dirão que minhas denúncias são choro de perdedor, embora a partida não tenha terminado, e agora entrei no jogo.

EU APOSTO que esses não terão coragem para me exigir em juízo provas do que falo, pois a prefeitura conta com a letargia do judiciário para que tudo se consolide e não tenha mais volta.

EU APOSTO que o Ministério Público local, responsável por, também, fiscalizar os atos do poder executivo, continuará silente a respeito e, por isso mesmo, já denunciei parte da denúncia ao Ministério Público Estadual (Vitória).

EU APOSTO que os vereadores, satisfeitos com suas benesses advindas do executivo, manter-se-ão calados, convenientemente, esquecendo-se dos seus deveres constitucionais de fiscalizar os atos da administração municipal.

EU APOSTO que o juízo fazendário local enganado que foi optará por punir-me ao invés de avaliar as acusações e suas provas.

EU APOSTO que leitores/comentaristas que se utilizarão de pseudônimos, por isso covardes, defenderão o alcaide de plantão e seus sequazes e, na falta de argumentação lógica, me acusarão fazendo uso do lema que diz que a melhor defesa é o ataque.

EU APOSTO que a oposição torcerá por mim, mas à distância por que falta-lhe coragem para ser situação.

EU APOSTO que uma perícia e uma correição judicial, não parcial, mas, integral traria à luz a verdade.

EU APOSTO que, em 3 (três) anos, o prefeito não será candidato a mais nada, somando a decepção com a politicagem em que o meteram e as ações judiciais que o impedirão.

EU APOSTO QUE QUEM PAGAR PRA VER VAI PERDER.

    Fonte: O Autor
 
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