Categoria Geral  Noticia Atualizada em 24-02-2011

Entre o frescor e a sujeira
O coco vendido nas praias de Marataízes nesse verão foi além das expectativas dos produtores e vendedores.
Entre o frescor e a sujeira
Foto: José Rubens Brumana

Chegou a ser vendido à 3 reais e a produção local não deu vazão vindo cocos de todos os lugar do Estado e fora dele. Muitos produtores já pensam em aumentar seu plantel. O agricultor Manoel Virgílio de Almeida, de Nova Jerusalém, interior de Marataízes, vai plantar mais 200 pés que serão incorporados aos 300 que possui. "Cheguei a vender coco na propriedade e 1 real. Nunca ganhei tanto com esse produto", afirmou.

Mas o coco vendido nas praias do balneário trás sujeira e mal estar entre os banhistas. Creuza Maria Lopes Santana, de Cachoeiro de Itapemirim, enfatiza ser um desrespeito aos banhistas as casca deixadas pelos consumidores na praia Central. "Quem vende deveria depois passar para recolher. Ou quem consome recolher e levar para casa. Minha filha machucou-se depois de pisar num coco deixado nas areias", diz. O aposentado mineiro Apolinário Souza, argumenta que para acabar com o problema os vendedores deveriam vender somente a água nos carrinhos adaptados para esse comércio.

O secretário de Obras local Rogério Santana disse que cerca de 25 toneladas das cascas do coco foram retiradas durante as férias de janeiro." São quase uma tonelada retirada diariamente das areias das praias. Isso é um transtorno para a cidade. Fizemos campanha educativa mas não surtiram efeitos", ressaltou Rogério.


    Fonte: Redação Maratimba.com
 
Por:  José Rubens Brumana    |      Imprimir