A mão de obra usada é familiar e a raspa da mandioca é o momento em que todos se juntam para compartilhar trabalho e longas e demoradas conversas
Foto: José Rubens Brumana Entre os produtos agrícolas que se notabilizaram em Marataízes a farinha é uma deles. Até hoje existem pequenas fábricas pelo interior.
A mão de obra usada é familiar e a raspa da mandioca é o momento em que todos se juntam para compartilhar trabalho e longas e demoradas conversas. A habilidade no manuseio de uma faquinha amolada não esconde a rapidez e precisão na limpeza do produto.
Depois da retirada do campo o primeiro processo até chegar a farinha em sua mesa demanda várias etapas. O famoso farinheiro de Alto Boa Vista, interior de Marataízes, Oscar Alves explica que depois de raspada a mandioca é triturada em uma máquina até virar um massa. Depois é prensada para perder líquido.
Feito essa prensagem a massa torna-se um tablete que é novamente triturado até virar um pó que é levado a um tacho quente e movido por uma pequena pá mecânica.
O ponto certo de transformação em farinha branquinha e aromática vai de anos de experiência do senhor Osmas que já realizou esse mesmo processo sem a utilização de máquinas. "Era muito mais trabalhoso e demorado. Hoje faço mais farinha com a ajuda das máquinas", diz.
Fonte: Redação Maratimba.com
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