Trabalhadores estão em estado de greve desde 7 de junho. Reivindicação é por aumento salarial de 39% e plano de carreira.
Foto: g1 Funcionários do Serviço Funerário de São Paulo entraram em greve na manhã desta terça-feira (21). Eles reivindicam um aumento salarial de 39%, plano de carreira e melhores condições de trabalho. Os trabalhadores estão em estado de greve desde o dia 7 de junho. Uma assembleia na manhã desta terça deve definir os rumos da paralisação.
De acordo com a presidente do Sindicato dos Trabalhadores na Administração Pública e Autarquias no Município de São Paulo (Sindsep), Irene Batista de Paula, a Prefeitura tem dado aumento de 0,01% nos últimos anos. Hoje, o salário inicial dos servidores está em torno de R$ 440, sem os benefícios.
O Serviço Funerário Municipal cuida da administração dos 22 cemitérios da cidade e faz o transporte dos corpos de hospitais e Institutos Médico-Legais para as funerárias.
Projeto de lei
Segundo a Prefeitura, uma proposta de aumento do piso mínimo dos servidores municipais de R$ 540 para R$ 630 foi apresentado aos funcionários do serviço funerário na quinta-feira (16), representando um reajuste em torno de 16%. O projeto de lei foi encaminhado à Câmara Municipal na sexta-feira (17).
Segundo nota oficial da Secretaria Municipal de Serviços, "nenhum funcionário público municipal terá uma remuneração bruta mensal menor do que R$ 630". Esse novo piso deve ser concedido aos funcionários do Serviço Funerário do Município de São Paulo, bem como servidores ativos, inativos e pensionistas da administração direta, e para os servidores do Iprem, do Hospital do Servidor Público Municipal (HSPM) e da Autarquia Hospitalar Municipal (AHM).
A secretaria também ressaltou que mantém um canal aberto para as negociações com os servidores públicos.
Fonte: g1
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