Categoria Geral  Noticia Atualizada em 06-09-2011

Chanceler de Níger nega presença de Muammar Kadhafi no país
Presença de Kadhafi poderia causar alguns problemas, disse ministro. Segundo rebeldes, comboio levou dinheiro de agência do banco central.
Chanceler de Níger nega presença de Muammar Kadhafi no país
Foto: www.g1.com

O ministro das Relações Exteriores nigerino, Mohamed Bazum, desmentiu nesta terça-feira (6) que o ex-ditador líbio Muammar Kadhafi tenha entrado em Níger em um comboio terrestre.

"Não é verdade, não se trata de Kadhafi e não acredito que o comboio em questão tenha as proporções que lhe são atribuídas", declarou à agência de notícias France Presse por telefone o ministro, que está em Argel para uma conferência sobre o Sahel.

Uma fonte militar nigerina informou algumas horas antes que um importante comboio de veículos civis e militares procedente da Líbia havia cruzado na noite de segunda-feira Agadez, cidade do norte do Níger, e mencionou boatos insistentes sobre a possível presença de Kadhafi no comboio

"Na realidade, chegaram a Níger algumas personalidades de maior ou menor importância, mas nada mais. Não há dirigentes de primeiro escalão e muito menos Muamar Kadhafi e um filho dele", afirmou o chanceler nigerino.

Ao ser questionado sobre um possível asilo político a Kadhafi, Bazum destacou não estar habilitado a responder. "A presença de Kadhafi em Níger poderia causar alguns problemas", disse, sem revelar mais detalhes.

Dinheiro do BC
O comboio com dez veículos estava levando dinheiro de uma agência do banco central do país, disse nesta terça-feira um porta-voz do Conselho Nacional de Transição (CNT), que representa os rebeldes. "Eles levaram dinheiro do banco central em Sirte", disse o porta-voz Abdel Hafiz Ghoga, referindo-se à terra-natal do ex-líder Muammar Kadhafi, que está foragido.

"Tarde da noite, dez veículos levando ouro, euro e dólares cruzaram de Jufra (na Líbia) para o Níger com a ajuda de tuaregues da tribo do Níger", afirmou Fathi Baja, chefe dos comitês do CNT para assuntos políticos e internacionais, falando à agência de notícias Reuters por telefone.

Fonte:

Acesse o G1

 
Por:  José Rubens Brumana    |      Imprimir