Municípios sofrem impacto das chuvas com cheia de rios de MG. Laje do Muriaé solicitou um kit calamidade, segundo assessoria da secretaria.
Foto: g1.globo.com Equipes de Vigilância e Atenção à Saúde da Secretaria estadual de Saúde do Rio de Janeiro, acompanhadas do secretário Sérgio Côrtes, visitam nesta quarta-feira (4) os municípios do Noroeste Fluminense atingidos por fortes chuvas desde o primeiro dia de 2012. A informação é da assessoria da própria Secretaria estadual de Saúde.
A visita tem o objetivo de avaliar as necessidades das secretarias municipais de Saúde de cada uma das cidades, verificar os planos de contingência para os casos de enchentes, os estoques de insumos e vacinas, a situação dos pronto-socorros e dos locais de abrigo e pontos de apoio para desalojados e desabrigados, ainda segundo a assessoria.
No Noroeste Fluminense, Laje do Muriaé, Italva, Santo Antônio de Pádua, Trajano de Moraes, Miguel Pereira e Cardoso Moreira são as cidades que mais sofrem com a cheia dos rios Muriaé e Pomba, cujos leitos em Minas Gerais sofreram forte impacto das chuvas desde domingo (31).
Mais de 3,1 mil desalojados no RJ
A assessoria da Secretaria estadual de Saúde informou ainda que a prefeitura de Laje do Muriaé já solicitou um kit calamidade, que contém medicamentos para a atenção básica, antibióticos, hipoclorito de sódio e álcool.
Ainda segundo a assessoria, técnicos da secretaria estudam implantar unidades de pronto atendimento em Italva e Santo Antônio de Pádua, onde duas unidades de saúde ficam muito próximas do leito do rio e sofrem com enchentes.
De acordo com o balanço da Secretaria estadual de Defesa Civil, divulgado na terça-feira (4), foram registrados 367 deslizamentos no estado; 41 inundações; 3 desabamentos; 21 enxurradas; 3.108 desalojados; 707 desabrigados; e 84 residências destruídas.
Para Cabral, Região Serrana não se recupera em um ano
Na terça-feira (3), o governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral, afirmou que a recuperação da Região Serrana ainda é uma "tarefa gigantesca" para o estado. Cabral esteve em Nova Friburgo, município mais atingido pelas chuvas em janeiro de 2011.
"A demanda é muito grande. Ainda temos uma gigantesca tarefa pela frente e essa recuperação não se conclui em um ano", disse Cabral.
Friburgo ficou em alerta máximo por causa de fortes chuvas que atingiram novamente a cidade entre os dias 31 de dezembro e 2 de janeiro. Apesar do alto volume pluviométrico, a Defesa Civil não registrou mortes. Nesta manhã, mesmo sem chuva, a queda de uma barreira na altura do quilômetro 70 da RJ-116, na localidade de Mury, em Nova Friburgo, interrompeu o tráfego na via. Na tarde de terça, a Defesa Civil informou que o município está em estado de vigilância.
Fonte: g1.globo.com
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