Categoria Cultura  Noticia Atualizada em 06-02-2012

Fragmentos – Relíquias Arqueológicas do Baixo Itapemirim
E as ações na área cultural de Marataízes não param.
Fragmentos – Relíquias Arqueológicas do Baixo Itapemirim
Foto: Robson Seyr

A Secretaria de Cultura e Patrimônio Histórico de Marataízes, situada no Palácio das Águias, no Porto de Barra do Itapemirim, está sediando a exposição "Fragmentos - Relíquias Arqueológicas do Baixo Itapemirim", organizada pelos historiadores Luciano Retore de Moreno e Gustavo Mezher.

Fazem parte da exposição fragmentos e pequenos objetos seculares encontrados nas ruínas do Trapiche e Palácio das Águias, em Barra do Itapemirim, construídos pelo Barão, e Fazenda Santo Antônio de Muqui, em Itapemirim, onde foi sua moradia, além de outros objetos encontrados em diversas localidades de Itapemirim e Marataízes.
Segundo o professor Luciano de Moreno, a cerca de dois anos ele e Gustavo vêm fazendo este processo de garimpagem em busca de objetos que complementem a história deste importante patrimônio arquitetônico remanescente da segunda metade do século XIX e início do século XX.

Joaquim Marcelino da Silva Lima, 1.º barão com grandeza de Itapemirim (São Paulo, 1779 — Itapemirim, 18 de dezembro de 1860) foi um fazendeiro e político brasileiro.
Filho de Joaquim José da Silva e de Ana Fernandes, casado em primeiras núpcias com Francisca Amaral e Silva e depois com Leocádia Tavares Brum da Silva. Foi pai da segunda baronesa de Itapemirim e do terceiro barão de Itapemirim

Foi proprietário de diversas fazendas produtoras de cana-de-açucar no Espírito Santo, entre elas a Fazenda Santo Antônio de Muqui, em Itapemirim, cuja sede lembrava um castelo. Era acusado por alguns de ser o ser o principal protetor dos traficantes de escravos do Espírito Santo.
Foi deputado provincial em 4 mandatos e presidente da Assembleia provincial em 1853, também presidente da província do Espírito Santo, de 16 de novembro de 1852 a 1 de agosto de 1853, também em 1857.
Foi comendador da Imperial Ordem de Cristo e da Imperial Ordem da Rosa.
O poderio econômico e político o transformou em um homem muito influente em todo o Estado e país. Há ruas com o nome Barão de Itapemirim em Cachoeiro, Vitória e no Rio de Janeiro, na época capital do país.
Para o Secretário de Cultura e Patrimônio Histórico de Marataízes, professor Cleber, foi muito importante a vinda da exposição para o Palácio das Águias, pois trata-se de um registro material com significado histórico de dimensão regional.
A abertura oficial da exposição acontece na próxima terça-feira (07/02/12), às 19 h, no Palácio das Águias, Porto de Barra do Itapemirim, com a presença de autoridades e organizadores.

Fonte: Secretaria de Cultura e Patrimônio Histórico de Marataízes

Secretário de Cultura – Professor Cleber: (28) 9916-5840

Robson Seyr (fotos e matéria) – (28) 9915-8135



















    Fonte: Robson Seyr
 
Por:  Maratimba.com    |      Imprimir