Dois depoentes de hoje, ligados ao governador de Goiás, Marconi Perillo, se mantiveram calados
Foto: band.com.br O relator CPMI do Cachoeira, deputado Odair Cunha (PT-MG), criticou o "pacto de silêncio" dos acusados de envolvimento com a organização criminosa investigada pela comissão. As informações são da Agência Câmara.
Os dois depoentes de hoje, ligados ao governador de Goiás, Marconi Perillo (PSDB), se recusaram a depor, amparados por habeas corpus.
Quanto ao ex-corregedor da Polícia Civil de Goiás Aredes Correia Pires, Odair Cunha afirmou que a "quebra do sigilo funcional dele é evidente". O relator lembrou que "ele tinha um aparelho Nextel (fornecido por Cachoeira) e colaborou vazando informações da Polícia Civil. Agora, reafirma com seu silêncio o seu vínculo com a organização criminosa".
Em relação ao presidente da Agetop (Agência Goiana de Transportes e Obras Públicas), Jayme Eduardo Rincón, o relator disse que a Delta foi beneficiada com a desclassificação de outra empreiteira em duas licitações. Segundo ele, essa é uma prova de que a organização criminosa foi atendida é evidente.
Além disso, num dos computadores de Wladimir Garcez (ex-vereador pelo PSDB e ex-presidente da Câmara Municipal de Goiânia) apreendidos pela polícia havia duas minutas de edital de licitação da Agetop. "Prova que ele buscava influenciar, escrevendo editais da Agetop", segundo Cunha.
Fonte: band.com.br
|