A Justiça do Egito condendou à pena de morte 21 envolvidos no massacre do estádio de Port Said, que resultou na morte de 74 pessoas em fevereiro de 2012.
Foto: esportes.terra.com.br As sentenças, já indicadas em uma sessão da corte no início de janeiro, foram confirmadas neste sábado.
No mesmo julgamento, ficou definido que outras cinco pessoas cumprirão prisão perpétua e seis enfrentarão penas de quinze anos na prisão. No total, 28 acusados foram absolvidos.
Na ocasião, torcedores do Al-Masry, clube local, e do Al-Ahly, maior torcida do país, entraram em um conflito que deixou 74 mortos e 254 feridos após uma partida do campeonato nacional.
Além da rivalidade futebolística, diferenças políticas entre militantes e opositores do ex-ditador Hosni Mubarak, que governou o Egito de 1981 a 2011, motivaram a tragédia.
Essam Samek, chefe da Força de Segurança da cidade onde o jogo ocorreu, foi um dos condenados a 15 anos de prisão. Outros policiais envolvidos no caso também foram punidos, com penas mais brandas
Port Said é um dos principais redutos de apoiadores de Mubarak no país. Em janeiro, quando as penas dos condenados na tragédia foi indicada, diversas manifestações violentas foram registradas na cidade.
Fonte: esportes.terra.com.br
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