Estimativa é a de que cerca de 5 mil pessoas participem do ato.
Objetivo do ato é cobrar de autoridades medidas efetivas de assentamento
Foto: g1.globo.com Manifestantes do MTST se reúnem na manhã desta quinta feira (20) na Praça da República, no Centro da capital paulista, para a realização de um protesto por habitação social. A estimativa é a de que cerca de 5 mil pessoas participem do ato que terá uma caminhada até a sede da Prefeitura de São Paulo, no viaduto do Chá.
De acordo com Guilherme Boulos, coordenador do MTST, o objetivo do protesto é cobrar das autoridades públicas medidas efetivas para o assentamento de famílias que necessitam de moradia.
"O prefeito se comprometeu conosco em relação a algumas medidas para as ocupações que estão ocorrendo em São Paulo. A ocupação Vila Nova Palestina, que é a maior da cidade com 8 mil famílias, houve um compromisso há dois meses que a Prefeitura revogaria um decreto que destinava aquela área para parque, que é condição para a gente viabilizar o empreendimento habitacional lá e até agora o projeto não foi assinado", reclama Boulos.
Segundo Boulos, eles também protestam contra a reintegração de posse de terrenos que são municipais como a ocupação Dona Deda, no Parque Ipê. "Nós viemos pedir que eles suspendam a ação judicial", disse.
Ele acredita que está faltando vontade política para assinatura do decreto da Nova Palestina. "Não demora dois meses para assinar um decreto", declarou. Boulos disse que existe um diálogo com a Prefeitura, mas não são tomadas medidas concretas.
"Queremos sair daqui hoje com o encaminhamento do decreto assinado, com o despejo da ocupaçào do Parque Ipê suspenso, e com o andamento das ocupações Dona Deda, Faixa de Gaza, Capadócia [Zona Sul] e Estaiadinha [Zona Norte] com andamentos mais claro", disse.
Fonte: g1.globo.com
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