Categoria Esportes  Noticia Atualizada em 10-07-2014

Fifa rejeita apelação do Uruguai contra punição de Suárez
A Fifa rejeitou nesta quinta-feira uma apelação do atacante uruguaio Luis Suárez e confirmou a punição severa dada ao jogador por ter mordido um adversário italiano durante um jogo da Copa do Mundo.
Fifa rejeita apelação do Uruguai contra punição de Suárez

A entidade suspendeu o jogador por nove partidas com a seleção e o baniu de qualquer atividade relacionada ao futebol por quatro meses, além de multá-lo em 100 mil francos suíços (111 mil dólares), por ele ter mordido o zagueiro italiano Giorgio Chiellini.

Suárez e a Associação Uruguaia de Futebol (AUF) apelaram contra a punição.

"A Comissão de Apelação da Fifa decidiu rejeitar as apelações... e confirmar a decisão adotada pela Comissão Disciplinar da Fifa no dia 25 de junho de 2014 em sua totalidade", disse a Fifa.

A questão, no entanto, ainda não está concluída, pois a Fifa sinalizou que Suárez e a AUF podem ainda apelar ao Tribunal de Arbitragem Esportivo.

Por causa da sanção o atacante vai perder a Copa América a ser disputada no ano que vem, no Chile, e vai poder disputar amistosos para 2016.

O atacante mordeu Chiellini em uma trombada dentro da grande área durante a partida pela fase de grupos do Mundial. A "celeste" acabou eliminada nas oitavas de final ao perder por 2 x 0 para a Colômbia.

A punição pela mordida causou revolta no país sul-americano. Os uruguaios elevaram Suárez à categoria de mártir e o presidente José Mujica o defendeu publicamente, chegando a insultar a cúlpula da Fifa pelo que disse ter sido um complô para prejudicar o Uruguai.

Suárez, que já havia sido punido duas vezes por causa de mordidas, negou por dias ter mordido a Chiellini, mas finalmente reconheceu o erro e pediu desculpas.

Quando foi anunciada a punição, o próprio italiano saiu em defesa do atacante uruguaio, classificando-a como excessiva. Após a punição ser divulgada pela Fifa, o Liverpool abriu negociações pela tranferência do jogador de 27 anos para o Barcelona.

Fonte: br.reuters.com
 
Por:  Emella Simões    |      Imprimir