Eles foram indiciados pelo aborto e morte de Elizangela Barbosa, 32 anos.
De acordo com a polícia, Ligia Maria Silva era a líder do grupo.
Foto: g1.globo.com Duas pessoas foram presas por suspeita de participação na quadrilha que fez um aborto em Elizangela Barbosa, de 32 anos, que morreu durante a cirurgia clandestina, há pouco mais de uma semana, em Niterói, Região Metropolitana. Como mostrou o Bom Dia Rio nesta terça-feira (30), a dupla foi presa na noite de segunda e prestou depoimento na Divisão de Homicídios (DH) da Polícia Civil.
De acordo com a polícia, Ligia Maria Silva era a líder do grupo e Rildo José Medeiros dos Anjos foi o enfermeiro que levou Elizangela até a clinica clandestina, que ficava numa casa no bairro Sapê. Os investigadores ainda procuram por outras duas pessoas suspeitas de integrar a quadrilha.
Uma delas é o filho adotivo de Ligia, que segundo os policiais, levou a gestante ao hospital depois de complicações durante o aborto e a outra procurada é a irmã dele.
Os mandados de prisão foram expedidos nesta segunda pela Justiça.
Elizangela Barbosa morreu há uma semana e deixou três filhos. A mulher estava grávida de cinco meses e decidiu não ter o bebê. Na operação, um tubo de plástico foi deixado dentro do útero, fato que foi comprovado pelos legistas. Na delegacia, o marido dela disse que deixou a esposa na periferia de São Gonçalo, onde ela se encontrou com um homem que a levaria à clínica de aborto. Na bolsa, a vítima levava R$ 2,8 mil para pagar pelo procedimento.
Fonte: g1.globo.com
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