Ações da Petrobras têm forte queda após adiamento do início dos negócios.
Na quinta-feira, bolsa teve queda de 2,14%, a maior desde outubro.
Foto: veja.com A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) opera em queda nesta sexta-feira (14), com investidores avaliando a decisão da Petrobras, na véspera, de adiar a divulgação do balanço da companhia referente ao terceiro trimestre, que era esperado para a noite desta sexta.
Por volta das 11h50, o Ibovespa, principal indicador da bolsa paulista, caía 1,74%, a 50.939 pontos.
As ações da Petrobras – que tiveram o início de seus negócios adiado em mais de uma hora – operavam em queda de 4,49% por volta do mesmo horário. Mais cedo, as ações passaram a cair quase 5%.
No mercado de câmbio, as incertezas sobre o futuro da política econômica no próximo mandato da presidente Dilma Rousseff faz o dólar operar em alta pelo quarto dia seguido, ultrapassando a barreira dos R$ 2,60.
Na noite de quinta-feira, a Petrobras informou que não irá apresentar as demonstrações contábeis do terceiro trimestre de 2014 com o relatório de revisão dos seus auditores externos, PricewaterhouseCoopers (PwC) no prazo previsto pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM).
Em comunicado enviado à CVM, a estatal afirma que "a companhia não está pronta para divulgar as demonstrações contábeis referentes ao terceiro trimestre de 2014 nesta data". A empresa informou que estima apresentar, no dia 12 de dezembro, informações contábeis relativas ao terceiro trimestre de 2014 ainda não revisadas pelos auditores externos, "refletindo a sua situação patrimonial à luz dos fatos conhecidos até essa data".
A decisão de adiar a divulgação do balanço é motivada pelas investigações da Operação Lava Jato. Segundo a empresa, se as denúncias de desvios de Paulo Roberto Costa forem consideradas "verdadeiras", "podem impactar potencialmente as demonstrações contábeis da companhia".
Também na quinta-feira, a Bovespa fechou em queda de 2,14%, a 51.846 pontos. Foi a maior queda diária desde o dia 29 de outubro, quando a bolsa despencou 2,45%.
Fonte: g1.globo.com
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