Grupo tomou as ruas na noite de quarta-feira (3) ao mesmo tempo em que o Procurador Geral dos EUA, Eric Holder, anunciou que as autoridades federais avançariam em uma investigação sobre direitos civis.
Foto: g1.globo.com Garner, um homem negro desarmado, morreu em julho depois de o policial branco Daniel Pantaleo estrangulá-lo na calçada de uma avenida. A morte de Garner foi posteriormente vista como um homicídio.
Caso: Morte de negro nos EUA reacende discussão sobre quando polícia pode matar
"Essa luta não acabou. Está apenas começando. Estou determinada a fazer justiça pelo meu marido porque ele não deveria ter sido morto daquela maneira. Ele não deveria ter sido morte de maneira alguma", disse a viúva Esaw Garner.
"Ele deveria estar aqui, celebrando o Natal e o Dia de Ação de Graças e tudo o mais, com seus filhos e netos. E ele não pode. Por que? Porque um policial errou. Alguém que é pago para fazer o certo cometeu um erro e não será responsabilizado por isso. Mas a morte de meu marido não vai ser em vão. Enquanto eu respirar, vou lutar até o fim", argumentou.
Os manifestantes se reuniram em vários pontos de Manhattan, incluindo a Times Square e Union Square, marchando pacificamente próximo do Rockefeller Center, onde a iluminação da árvore de Natal era inaugurada. Houve manifestações em outras cidades também, incluindo Washington D.C., Filadélfia, Oakland e Califórnia.
"Não para a polícia racista", gritavam os manifestantes em Nova York.
A mãe de Garner, que falou aos jornalistas ao lado de sua viúva, disse que estava desapontada com a decisão do grande júri, mas pediu calma.
"Queremos fazer um comício de paz. Demonstrem sua indignação, mas o façam de forma pacífica", exortou Gwen Carr.
Fonte: g1.globo.com
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