Categoria Geral  Noticia Atualizada em 11-05-2015

Vendas de imóveis em São Paulo crescem 73% em março
No terceiro mês do ano, foram vendidas 1.267 unidades. Número de lançamentos caiu 72,3% frente ao mês mês de 2014.
Vendas de imóveis em São Paulo crescem 73% em março
Foto: g1.globo.com

As vendas de imóveis novos na cidade de São Paulo cresceram 73,1% em março, na comparação com fevereiro, segundo pesquisa do sindicato da habitação (Secovi-SP). No terceiro mês do ano, foram vendidas 1.267 unidades contra 732 unidades, no segundo. Já na comparação com o março de 2014, as vendas caíram 27,4%. Apesar da alta, o mercado ainda está "aquém do ano passado".
De acordo com a pesquisa, essa alta deve-se ao efeito sazonal de um mês com menos dias úteis.

O VGV (Valor Global de Vendas) de março foi de R$ 672,8 milhões, e as unidades vendidas tiveram valor médio de R$ 531 mil.
O número de lançamentos chegou a 773 em março, de acordo com dados da Embraesp (Empresa Brasileira de Estudos de Patrimônio). A maioria (70%) foi de unidades de dois dormitórios, 21%, de três, 5%, de um dormitório, e 4%, de quatro ou mais dormitórios.
Em março, o número de lançamentos foi 11,4% menor do que em fevereiro e em relação ao mesmo mês do ano anterior, o recuo foi ainda maior, de 72,3%. Segundo o Secovi, esse comportamento era esperado, "pois a tendência é de as empresas incorporadoras concentrarem esforços na comercialização dos empreendimentos lançados anteriormente".
Região metropolitana de São Paulo
Nas cidades da Região Metropolitana, exceto o município de São Paulo, foram lançadas 1.696 unidades residenciais, de acordo com a Embraesp - uma alta de 431,7% em relação a fevereiro. Diante de março de 2014, o aumento foi de 25,4%.

As vendas cresceram 193,8% frente a fevereiro: 1.428 unidades comercializadas em março contra as 486 do mês anterior. Já em comparação com o mesmo período de 2014 (1.449 unidades vendidas), a queda foi de 1,4%.
Segundo o Secovi, houve mais vendas na região metropolitana do que em São Paulo. Isso pode ser justificado pelo fato de o ticket médio praticado, de R$ 349 mil, ser bem abaixo da média da cidade de São Paulo.

"O governo federal precisa, rapidamente, estudar a adoção de medidas garantidoras da manutenção dos recursos para o crédito imobiliário. Caso contrário, o setor vai paralisar. Mudanças legais, aumento das taxas de juros e redução dos recursos de financiamentos, além da crise político-econômica, poderão colocar o setor em sérias dificuldades e, pela sua importância, gerar graves consequências para o país", disse, em nota, Claudio Bernardes, presidente do Secovi-SP.

Fonte: g1.globo.com
 
Por:  Ludyanna Ferreira    |      Imprimir