Receita Federal dos EUA é acusada de perseguir grupos conservadores.
Depois da revelação, o chefe da Receita deixou o cargo.
Foto: g1.globo.com A imagem do presidente Barack Obama acabou arranhada em uma série de episódios que colocaram em dúvida sua capacidade de liderança.
"Eu não sabia de nada", foi a resposta de Obama sobre o escândalo da Receita Federal americana. A agência é acusada de perseguir grupos conservadores, ligados ao movimento Tea Party, que é crítico às políticas de Obama.
Depois da revelação, o chefe da Receita deixou o cargo. Também na defensiva, Obama pediu ao Congresso para aprovar um projeto que aumenta a proteção aos jornalistas, uma reação à descoberta de que o Departamento de Justiça investigou ligações de repórteres da agência Associated Press para descobrir quem teria vazado informações sigilosas do governo.
Em um país que diz defender a liberdade de expressão e que tem esse compromisso escrito na Constituição, um caso como esse abala a imagem de qualquer presidente. Não bastassem os problemas do presente, o passado continua assombrando Barack Obama.
O atentado que em 2012 matou quatro americanos em Benghazi, na Líbia, dá munição à oposição. Os republicanos acusam Obama de esconder falhas na segurança do consulado. Nesta quinta-feira (16), Obama pediu ao Congresso para aumentar o orçamento de segurança das embaixadas.
Para a opinião pública internacional, Guantánamo continua sendo a maior vergonha do governo. A prisão que o democrata prometeu fechar na campanha de 2008 tem 100 detentos em greve de fome. É um golpe na imagem externa de Obama, que continua refém do Congresso.
Fonte: g1.globo.com
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