Ministro dos Negócios Estrangeiros britânico, Philip Hammond, ressalva que o Reino Unido não tem intenção de fornecer armas a Kiev de momento, mas não deixará o exército ucraniano colapsar.
Foto: dn.pt O Reino Unido reserva-se o direito de fornecer armas à Ucrânia, apesar de não prever fazê-lo de momento, porque não vai permitir que o exército ucraniano colapse, afirmou hoje o ministro dos Negócios Estrangeiros, Philip Hammond.
"É uma decisão nacional de cada Estado membro da NATO decidir se fornece ajuda letal à Ucrânia. O Reino Unido não planeia fazê-lo, mas reserva-se o direito de rever essa posição", disse Hammond numa declaração na Câmara dos Comuns.
Segundo o ministro, a Rússia "agravou os efeitos da sua incursão inicial" ao fornecer apoio militar às forças pró-russas do leste da Ucrânia.
O Reino Unido e os aliados da NATO "partilham um claro entendimento de que, não havendo uma solução militar para este conflito, não podemos deixar que as forças armadas ucranianas colapsem", disse.
A declaração de Hammond ocorre depois de, na segunda-feira, o presidente norte-americano, Barack Obama, ter anunciado o adiamento de uma decisão sobre um eventual fornecimento de armas a Kiev para dar uma oportunidade aos esforços da Alemanha e de França para a conclusão de um acordo de paz com a Rússia.
Fonte: dn.pt
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